
Apesar de raro, o câncer de vulva tem mostrado crescimento preocupante nos últimos anos no Brasil. Dados do Painel Oncologia do DataSUS revelam que os casos da doença aumentaram mais de três vezes em apenas uma década, passando de 405 diagnósticos em 2013 para 1.436 em 2023 — o maior número já registrado no país.
O que é câncer de vulva e quem está mais vulnerável
O câncer de vulva afeta a região externa da genitália feminina, incluindo grandes e pequenos lábios, clitóris, uretra e a área ao redor da abertura vaginal. Apesar de representar cerca de 2% dos tumores ginecológicos, é importante entender que qualquer mulher pode ser afetada, embora a incidência seja maior em mulheres mais velhas.
A doença começa quando células anormais se desenvolvem de forma descontrolada nos tecidos da vulva. O tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas, mas há outros subtipos mais raros, como o melanoma vulvar, carcinoma da glândula de Bartholin, carcinoma basocelular, sarcoma e a Doença de Paget da vulva.
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Sintomas do câncer de vulva: atenção aos sinais do corpo
Os sintomas variam conforme o tipo e a localização do tumor. Entre os sinais mais frequentes do carcinoma de células escamosas estão:
- Feridas que não cicatrizam por semanas ou meses
- Coceira persistente ou sensação de queimação
- Crescimentos com aparência de verruga ou couve-flor
- Caroços de superfície irregular
- Dor na região externa da vagina
- Alterações na cor da pele vulvar
Já o carcinoma da glândula de Bartholin pode se manifestar como um caroço perto da abertura vaginal — o que, por vezes, é confundido com um cisto benigno.
Diagnóstico precoce salva vidas
A melhor forma de identificar precocemente o câncer de vulva é manter exames ginecológicos em dia. Consultas regulares e atenção a qualquer alteração na região íntima são essenciais para o diagnóstico precoce e aumento das chances de sucesso no tratamento.
Sinais de câncer ignorados podem custar vidas
Sintomas sutis como perda de peso inexplicável, fadiga persistente e alterações na pele são frequentemente negligenciados. Segundo especialistas, a detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento. Ignorar sinais aparentemente inofensivos pode atrasar diagnósticos e reduzir significativamente as chances de cura do câncer. Clique aqui para saber mais.
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